Coronavírus faz auxílio-reclusão custar R$ 50 milhões ao mês
O presidente Jair Bolsonaro é contra o benefício, o qual às vezes chama de “bolsa presidiário”

Publicado em: 12/11/2020 às 11:39 | Atualizado em: 12/11/2020 às 11:39
O número de dependentes do Auxílio-Reclusão subiu 26,4% em outubro ante igual mês de 2019. Portanto, foram 44.533 os beneficiários que receberam, segundo dados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Estes, portanto, foram obtidos pelo Poder360 via Lei de Acesso à Informação. É o maior valor desde maio de 2019.
Em suma o auxílio, trata-se de 1 amparo mensal à família do preso de baixa renda que contribuiu para a Previdência.
O presidente Jair Bolsonaro é contra o benefício, o qual às vezes chama de “bolsa presidiário”.
Gastos sobem
O desembolso do governo com o auxílio avançou 33,8% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2019. Passou de R$ 37,8 milhões para R$ 50,6 milhões.
O valor médio destinado para cada dependente foi de R$ 1.135. É maior do que o salário mínimo, de R$ 1.045.
Para 5% dos Presos
Havia 885 mil presos no país em outubro, segundo o site do Conselho Nacional de Justiça que monitora a situação dos detentos no país (atualmente fora do ar para manutenção). Só 5% cumpriam os pré-requisitos para a família receber o auxílio: ter tido emprego com carteira assinada e ser de baixa renda.
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Foto: Arquivo/Agência Brasil
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