Sidônio quer turbinar comunicação de Lula em 90 dias

O novo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira, assumiu o cargo com uma diretriz clara: reformular a comunicação governamental para ampliar a aprovação do governo Lula no penúltimo ano de mandato. Durante a primeira reunião ministerial de 2025, realizada na segunda-feira (20/1), Sidônio apresentou um plano de ação que promete resultados em 90 dias e destacou a necessidade de reforçar a publicidade das ações federais para reverter impactos negativos, como os gerados por fake news sobre a taxação de operações via pix.

A estratégia inclui visitas aos ministérios para identificar projetos prioritários que possam ser divulgados de forma eficaz.

Em média, cada ministério deverá elencar quatro iniciativas de destaque. Além disso, a Secom acompanhará de perto as licitações de publicidade para garantir alinhamento entre as ações e os objetivos de comunicação do governo.

Sidônio também sugeriu que os ministros utilizem comparações com o governo anterior de Jair Bolsonaro (PL) para enfatizar os avanços da gestão atual.

Visibilidade do presidente Lula

O ministro pretende intensificar as aparições públicas e entrevistas de Lula, alçando-o como figura central na comunicação do governo.

Para isso, pediu aos integrantes da gestão que evitem declarações off-the-record e anunciou a criação de uma central de monitoramento e resposta rápida a crises no Palácio do Planalto.

Lula, por sua vez, reconheceu dificuldades na comunicação durante seu terceiro mandato e justificou a troca de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira.

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Ele também indicou que o trabalho rumo às eleições de 2026 já começou, mas deixou em aberto sua candidatura à reeleição, apontando para a possibilidade de eleger um sucessor.

A nova abordagem busca corrigir falhas na integração entre política, gestão e comunicação, reforçando a narrativa de “reconstrução do país” e a conexão com os cidadãos, uma prioridade para enfrentar os desafios do mandato e pavimentar o caminho para 2026.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil