Com Bolsonaro, Brasil despenca no ranking de desenvolvimento humano

O Brasil caiu cinco posições no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2019, quando comparado ao ano anterior, ainda que seu desempenho tenha tido uma leve melhora.

O resultado consta no Relatório de Desenvolvimento Humano, do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), divulgado nesta terça-feira (15).

Considerando os 189 países analisados, os brasileiros aparecem agora na posição 84, em vez da 79 – que ocupavam em 2018 após perder uma posição no ranking. Isso apesar de o índice ter subido de 0,762 para 0,765.

O resultado, porém, ainda mantém o Brasil no grupo de países com alto desenvolvimento humano.

No entanto, não há motivos para grande otimismo quando é feita uma comparação com países da América do Sul. A média brasileira é menor do que a de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia.

Já em comparação com outros Brics, grupo de países emergentes do qual faz parte, o Brasil perde para a Rússia, mas aparece à frente de China, África do Sul e Índia.

Meio ambiente

O relatório do IDH traz também informações sobre o ambiente. O Brasil recebe destaque nesse trecho do relatório. De acordo com a PNUD, ecossistemas como a Amazônia podem virar savanas por causa da perda de mata, provocada por incêndios e mudanças do uso da terra.

Brasil e Bolívia tiveram grandes perdas de florestas primárias em 2018 e 2019.

Pandemia

Os dados divulgados são relativos ao ano de 2019 e, portanto, não há o impacto causado pela pandemia do coronavírus nos IDHs dos países.

Conforme estima a ONU, em 2020, por causa da pandemia, todo o mundo terá uma diminuição do IDH. O fato, portanto, é algo inédito desde a criação do índice.

Países líderes

Os três países que lideram o ranking de Desenvolvimento Humano são europeus: em primeiro lugar a Noruega, com Irlanda e Suíça empatadas em segundo.

Já os três índices mais baixos foram obtidos por países africanos: Chade, República Centro-Africana e Níger.

IDH

O IDH foi criado em 1990 e o Produto Interno Bruto (PIB) era o principal indicador usado para comparar países.

No entanto, o número da dimensão da economia de um país não traz nenhuma informação sobre outros aspectos da vida naquela nação.

Dessa forma, no cálculo são computados três indicadores diferentes dos países: a expectativa de vida; a renda média per capita (divide-se o PIB pela população); além do calculo de quantos anos as pessoas no país estudaram.

As informações são do G1.

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