China amplia poder sobre metais raros do Brasil em mina financiada por EUA

Esses elementos são fundamentais para tecnologias estratégicas como veículos elétricos, turbinas e equipamentos militares.

Adrissia Pinheiro

Publicado em: 17/04/2025 às 13:09 | Atualizado em: 17/04/2025 às 13:09

Apesar do financiamento de investidores dos Estados Unidos (EUA) e do Reino Unido, a mina Serra Verde, inaugurada em 2023 em Minaçu (GO), tem contratos firmados para vender toda sua produção de terras raras à China até pelo menos 2027. Esses elementos são fundamentais para tecnologias estratégicas como veículos elétricos, turbinas e equipamentos militares.

A China lidera o mercado global de terras raras e domina seu processamento, algo que o Ocidente ainda não conseguiu desenvolver em larga escala.

Nos EUA, a MP Materials separa apenas terras raras leves e depende da China para grande parte da cadeia produtiva.

Apesar de ser uma das melhores fontes de terras raras pesadas fora da Ásia, a produção da Serra Verde atende principalmente o mercado chinês.

A empresa planeja dobrar a oferta desses metais fora da Ásia até 2027, mas a falta de infraestrutura dificulta a diversificação de compradores.

Governos e indústrias intensificam esforços para criar alternativas, com plantas nos EUA e Europa, embora esses projetos demorem anos para se concretizar.

Nesse contexto, o Brasil assume um papel estratégico, mas, por enquanto, a principal beneficiada com a nova mina continua sendo a China.

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Foto: divulgação/Serra Verde