Canadá alerta críticos e LGBTQIA+ a evitar EUA de Trump

A Associação Canadense de Professores Universitários (CAUT) recomendou que os professores universitários viajem aos Estados Unidos “somente se for essencial e necessário”.

Sobretudo, se forem críticos ao presidente Donald Trump e se forem da comunidade LGBTQIA+.

Conforme a reportagem de Martín Cúneo, publicada a princípio por El Salto, do dia 7 de maio, a CAUT explica que os professores que viajam para os EUA estão “cada vez mais vulneráveis”.

Ou seja, nas travessias de fronteira ou nas áreas de pré-admissão nos aeroportos canadenses, onde as buscas “podem comprometer a confidencialidade da pesquisa e a liberdade acadêmica”.

Segundo a publicação no Ihu.unisinos, esta organização pede que os funcionários da universidade tomem “cuidado especial” se forem “transgêneros”.

Por exemplo, se tiverem documentos de viagem que “indiquem um sexo diferente daquele atribuído no nascimento” ou se houver a possibilidade de que seu trabalho acadêmico possa ser “considerado contrário às posições da atual administração dos EUA”.

Ela também recomenda cautela e limitação de viagens para aqueles que expressaram “oposições contrárias” ao governo Trump.

Essa cautela especial consta em uma carta da CAUT como alerta da comunidade universitária canadense, que ocorre após uma série de “relatórios profundamente preocupantes”.

Dessa forma, acrescenta, sobre acadêmicos que estão enfrentando maior escrutínio e negação de entrada nos EUA.

Em suma, em seu primeiro dia como presidente, Donald Trump assinou uma ordem executiva pedindo aos agentes de fronteira e àqueles alocados em áreas de pré-admissão em aeroportos internacionais que aumentem a vigilância de estrangeiros em trânsito para os Estados Unidos.

Leia mais em Ihu.unisinos.

Leia mais

Trump avisa: nada de diversidade, trans entre mulheres e imigrantes ilegais

Foto: reprodução/YouTube