Bolsonaro e seu plano golpista sujaram imagem do Exército, avaliam militares

Cúpula das Forças Armadas reagiu com "surpresa”, “decepção” e “tristeza" ao plano de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes.

Em 2022, 46 militares assinaram carta pró-golpe de Estado

Mariane Veiga

Publicado em: 20/11/2024 às 12:47 | Atualizado em: 20/11/2024 às 12:47

A avaliação de alta patente das Forças Armadas é que o episódio do plano de golpe que envolveu o nome de Jair Bolsonaro (PL) e aliados para matar o presidente Lula da Silva (PT) e outros causou um “estrago terrível” para a imagem dos militares e, em especial, do Exército.

A informação foi publicada pela jornalista Bela Megale, de O Globo, neste sábado (20).

A Polícia Federal realizou uma operação nesta terça-feira (19) para prender quatro militares e um policial por arquitetarem um plano de assassinato de Lula, do vice-presidente, Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Leia mais

Do hotel da transição de Lula, policial federal informava gabinete de Bolsonaro

Segundo a publicação, a notícia foi recebida na cúpula das Forças Armadas com “surpresa”, “decepção” e “tristeza”.

A avaliação dos membros da caserna aponta que o plano foi feito por uma minoria, mas que é o suficiente para causar “graves danos” aos militares.

Dessa forma, os militares admitem que a postura de Bolsonaro como presidente, usando politicamente parte das Forças, contribuiu para que parte de seus integrantes seguissem um plano criminoso, como revelado pela PF.

Leia mais em O Globo.

Foto: arquivo/Agência Brasil