Aviões e máquinas de garimpeiros em terra ianomâmi são destruídos

A ação contra os criminosos que agem em Roraima é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com participação da Polícia Federal

Publicado em: 01/12/2022 às 16:34 | Atualizado em: 01/12/2022 às 16:34

A operação Guardiões do Bioma destruiu aviões de garimpeiros ilegais, equipamentos usados na exploração de ouro e apreendeu itens usados por invasores que atuam clandestinamente dentro da Terra Indígena Yanomami, maior reserva do Brasil. A ação contra os criminosos que agem em Roraima é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com participação da Polícia Federal.

Até essa quarta-feira (30) fiscais apreenderam ou destruíram cinco aeronaves, mais de 2500 litros de combustível, minérios, armas de fogo, munições, e maquinários usados para cometer os crimes ambientais, bem como a infraestrutura de suporte às atividades ilegais. Duas pessoas também foram presas em flagrante.

Essa é a terceira fase da Operação Guardiões do Bioma em Roraima.

A nova parte da ação iniciou no dia 21 de novembro, e é coordenada pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP),

O objetivo é combater a “extração ilegal de minérios e outros crimes ambientais, além de proteger os indígenas da ação de invasores, de modo a preservar o meio ambiente e garantir a segurança dos povos indígenas”, segundo a Polícia Federal.

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A primeira fase da operação dos órgãos federais gerou reações negativas de integrantes do movimento pró-garimpo em Roraima.

Nas redes sociais, integrantes do Movimento Garimpo é Legal estiveram na sede do Ibama, em Boa Vista, questionando a atuação dos servidores que atuam nas fiscalizações.

Durante as primeiras fases, em junho e em setembro deste ano, os agentes apreenderam cerca de 54 toneladas de minérios, 162 aeronaves apreendidas, destruídas ou interditadas, 122 mil litros de combustíveis e 969 munições. Além disso, 37 pessoas foram presas.

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Foto: Arquivo pessoal