Amazônia teve mais de 3 mil pontos de fogo em agosto, diz Folha
Brasil apresenta nas semanas recentes um quadro de fogo espalhado por diversas partes do território.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 08/09/2024 às 10:30 | Atualizado em: 08/09/2024 às 10:30
Os registros de fogo na Amazônia chegaram a 3.224 em 30 de agosto e, nesta sexta (6), recuaram para 2.347. É o que apresenta a Folha de S.Paulo sobre a evolução dos incêndios no Brasil.
Conforme reportagem de Lucas Lacerda, da Folha, no solo amazônico após cinco registros seguidos na casa de uma centena, o fogo escalou para 457 pontos ativos em 19 de julho.
Ou seja, três vezes mais do que os 140 da sexta-feira anterior. O patamar ficou ainda mais elevado semanas depois.
Nesse sentido, na região da maior floresta tropical do mundo, a seca mais grava já registrada no país na série histórica atual (iniciada em 1950) tem se mostrado também em alertas seguidos de baixa no nível dos rios.
Por exemplo, na última quarta-feira (4), por exemplo, o rio Negro, em Manaus, desceu 25 cm em apenas 24 horas, de acordo com medições do Serviço Geológico do Brasil.
Além de cidades no sul do Amazonas, como Apuí, municípios na região de porto Velho, capital de Rondônia, estão há semanas cobertos por fumaça e fuligem.
Desse modo, os focos ali e em toda a área da amazônia cresceram a partir de 23 de agosto, data de ápice no cerrado, com 2.115 focos, e na mata atlântica, com 1.056.
Como resultado, em todo o país, foram 4.928 pontos de fogo ativo naquele dia.
Assim sendo, foi também no final de agosto que diversas cidades no interior de São Paulo, ficaram sob a fumaça combinada dos incêndios na Amazônia e na região.
Além disso, desde o período desse episódio, a quantidade e a intensidade dos focos cresceu no Sudeste.
Em suma, o Brasil apresenta nas semanas recentes um quadro de fogo espalhado por diversas partes do território.
Leia mais em Folha de S.Paulo.
Leia mais
‘A feia fumaça da Amazônia desce em São Paulo’
Foto: Jader Souza/AL Roraima