Amazonas tem alvo da PF e CGU em fraude de R$ 60 milhões

A operação neste dia 22 mira também suplente do presidente do Senado em licitações no Amapá.

Amazonas tem alvo da PF e CGU em fraude de R$ 60 milhões

Publicado em: 22/07/2025 às 15:31 | Atualizado em: 22/07/2025 às 15:31

O Amazonas teve um dos 11 mandados de busca e apreensão de operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria Geral da união (CGU), nesta terça-feira (22), sendo seis no Amapá, três em Minas Gerais e um em Mato Grosso do Sul.

No Amapá, empresário Breno Chaves (foto), 2º suplente do presidente do Senado, Davi alcolumbre (União Brasil-AP), foi alvo de mandado de busca da PF que tem como foco suspeitas de fraudes em licitações do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Amapá.

Segundo divulgou o ICL Notícias, Alcolumbre não é investigado e, até o momento, não há registro de participação dele nas suspeitas.

Trata-se da operação Route 156 e tem como objetivo aprofundar apurações sobre direcionamento das concorrências públicas e desvios de recursos na manutenção e recuperação da rodovia BR-156.

Dessa forma, os órgãos federais miram com a apuração fraudes em licitações no valor de ao menos R$ 60 milhões em operação que tem entre seus principais alvos Breno Chaves Pinto, segundo suplente de Alcolumbre, e a LB Construções, empreiteira que pertence ao empresário.

É que Breno foi um dos alvos de busca e apreensão, assim como o superintendente do Dnit no Amapá, Marcello Vieira Linhares, que foi afastado por dez dias cargo por ordem da Justiça Federal.

Além disso, também foram alvos das buscas e apreensões o empresário mineiro Luiz Otávio Fontes Junqueira e a LCM Construção e Comércio, empreiteira com contratos no governo federal. A reportagem ainda não conseguiu localizar a defesa dos investigados.

Em Minas, a PF apreendeu três veículos da marca Porsche e 13 quadros atribuídos a pintores como Cândido Portinari e Alberto da Veiga Guignard, além de joias e relógios de luxo.

Ao mesmo tempo, a Justiça também determinou o bloqueio de bens e de valores dos investigados na quantia de R$ 8 milhões, que seria o equivalente aos saques em espécie e às movimentações financeiras consideradas atípicas identificadas durante a investigação.

Assim sendo, as suspeitas da PF são dos crimes de fraude à licitação, organização criminosa, prevaricação, violação de sigilo funcional, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

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Foto: reprodução