Águas de Manaus deixa residencial no seco há quase um mês
Moradores do Condomínio Arezzo em Manaus sofrem com a falta de água por 24 dias.

Diamantino Junior
Publicado em: 22/09/2023 às 14:10 | Atualizado em: 22/09/2023 às 18:22
Moradores do condomínio Arezzo, localizado no bairro Flores, na zona Centro-Sul de Manaus, enfrentam uma dura realidade que perdura há 24 dias: a falta de água encanada em suas residências, coincidindo com recordes de temperatura na cidade. Nesta sexta-feira (22/09), representantes da concessionária Águas de Manaus estiveram no local para tratar de pendências financeiras e para restabelecer o fornecimento de água enquanto um novo poço é perfurado.
Essa escassez de água tem deixado os moradores desamparados, com a administração do condomínio sendo alvo de críticas pela falta de esclarecimentos e soluções para o problema.
Essa situação extrema impossibilita atividades cotidianas essenciais, como a realização de tarefas domésticas básicas, a preparação de alimentos e até mesmo a higiene pessoal adequada. Mesmo diante desse cenário desafiador, a administração do condomínio ainda não ofereceu informações claras sobre um prazo para a resolução do problema.
No entanto, a falta de transparência nas negociações tem frustrado os moradores, que se queixam de não ter acesso imediato às informações.
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Uma moradora, que preferiu não se identificar, expressou sua indignação, afirmando que “as informações só serão disponibilizadas na segunda-feira, às 19h, ou seja, quatro dias depois! Serão 28 dias sem água e sem saber se a proposta de religamento será aceita ou não! Ninguém aguenta mais essa situação.”
A situação se agravou desde o colapso da bomba do poço, ocorrido em 29 de agosto. Apesar dos esforços do síndico em tentar solucionar o problema, a escassez persiste.
O Segundo a Segundo procurou a administração do condomínio em busca de esclarecimentos, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.
Para os moradores, essa sequência de dias sem água tem gerado impactos significativos em suas vidas, resultando em gastos extras com a compra de água e refeições prontas, além de enfrentarem desconfortos causados pelo calor intenso, que afeta inclusive o bem-estar mental.
A incerteza sobre a resolução da situação tem levado a comunidade a um estado de ansiedade e desespero.
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Foto: divulgação