Procurador-geral do município está na frigideira e pode cair

Neuton Correa
Publicado em: 16/10/2017 às 19:17 | Atualizado em: 17/10/2017 às 08:56
O procurador-geral do município (PGM), Marcos Cavalcanti, está na frigideira. O prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto (PSDB), busca um substituto para o titular do órgão. A vaga é importante, entre outras funções, porque está na linha de sucessão do prefeito, na ausência de vice-prefeito e do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Insatisfação
Fontes ligadas ao tucano revelaram ao BNC que a relação dele com o prefeito está desgastada por questões administrativas.
O tucano considera que ele tem negligenciado questões importantes para o município e com repercussão política negativa, entre as quais o caso RDAs (Regime de Direito Administrativo).
Outro fator que teria estressado ainda mais a relação deles foi o fato de Cavalcanti não ter comparecido a reuniões emergenciais convocadas por Arthur.
Convite negado
Um dos nomes sondados para substituir Marcos Cavalcanti foi o do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM) e procurador do Estado Marco Aurélio Choy.
O convite, no entanto, foi negado. A OAB-AM veda cumulação deste tipo de cargo com a presidência da Ordem. O mandato de Choy vai até dezembro de 2018.
Choy foi um dos advogados do senador Eduardo Braga (PMDB) nas últimas eleições estaduais.
Cotado
Outro nome cotado para a vaga é o do subprocurador geral do Município, Rafael Gomes de Oliveira. De acordo com interlocutores de Artur Neto, Rafael tem boa relação com o prefeito e a equipe aprova o seu nome.
O problema seria a proximidade dele com o Marcos Cavalcanti. Os dois são sócios em um escritório de advocacia e Cavalcanti parece ter entrado no clube de “pesona non grata” do prefeito.
Semcom
Procurada pelo BNC, a Semcom se limitou a informar sobre a condição de Marcos Cavalcanti que “o procurador geral do Município, Marcos Cavalcanti, continua a desenvolver suas atividades normalmente”.
Foto: Reprodução/Facebook