Prevent Senior assume ineficácia do chamado “kit covid”
Postura veio depois de a empresa de planos de saúde assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo)

Publicado em: 30/11/2021 às 20:12 | Atualizado em: 30/11/2021 às 20:31
Alvo da CPI da Covid no Senado, a Prevent Senior assumiu a ineficácia do chamado “kit covid” e que os resultados divulgados pela empresa “não correspondiam efetivamente a uma pesquisa científica”.
Em nota divulgada aos seus associados ontem, a Prevent informou que os dados sobre o seu kit covid “limitava-se a números obtidos internamente para fins estatísticos, sem qualquer tipo de viés científico”.
O comunicado veio depois de a empresa de planos de saúde assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo).
O TAC, que solicita que a empresa suspenda o uso do kit com medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19, também orienta que a Prevent não realize mais pesquisas sem autorização dos órgãos competentes.
Segundo o acordo, a operadora deve ainda criar um conselho gestor de fiscalização.
Conforme sugestão da promotoria, este conselho funcionaria com 50% de integrantes associados, 25% de diretores da operadora e 25% de diretores da operadora e 25% de funcionários.
No entanto, mesmo com o acordo, o Ministério Público deve continuar o diálogo com a Prevent Senior.
Na instância criminal, a Polícia Civil começou, recentemente, a colher depoimentos de testemunhas e deve se aprofundar nas denúncias feitas durante as sessões da CPI.
No relatório final da CPI, o colegiado apontou que a empresa “adotou medicamentos do chamado kit-covid para o tratamento precoce de seus pacientes e realizou experimento científico com a utilização desses fármacos, mas sem autorização do Conep”.
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