Museu do Holocausto critica gesto de assessor de Bolsonaro

Assessor do presidente teria realizado suposto gesto supremacista branco em sessão no Senado

Publicado em: 25/03/2021 às 10:47 | Atualizado em: 25/03/2021 às 11:43

O Museu do Holocausto de Curitiba criticou Filipe Martins, assessor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele tem sido atacado por supostamente fazer, com as mãos, um símbolo de apoio aos supremacistas brancos.

Segundo o Museu, “grupos supremacistas e neonazistas têm ideias em grande medida coincidentes e frequentemente se mesclam”.

Conforme publicou o órgão nas redes sociais, denúncias semelhantes chegam todas as semanas.

No entanto, o Museu destacou especificamente a ação de Filipe e disse que ele realmente fez um “símbolo de ódio”.

“Estupefatos, tomamos notícia do gesto do assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República durante sessão no Senado Federal. Semelhante ao sinal conhecido como OK, mas com 3 dedos retos em forma de “W”, o gesto transformou-se em um símbolo de ódio”, explicou.

Em seu perfil no Twitter, o assessor alegou que estava ajeitando a lapela do terno e afirmou que as pessoas que o acusaram que reproduzir um gesto autoritário serão processadas.

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Foto: Reprodução