Mais vagas na Câmara não resolvem distorção, criticam deputados
A proposta, que ainda precisa ser analisada pelo Senado, prevê um custo adicional de R$ 64,6 milhões por ano

Mariane Veiga
Publicado em: 07/05/2025 às 20:15 | Atualizado em: 07/05/2025 às 20:46
A aprovação de um projeto de lei que eleva o número de cadeiras na Câmara dos Deputados de 513 para 531 gerou reação negativa de parlamentares de diferentes partidos políticos.
A proposta, que ainda precisa ser analisada pelo Senado, prevê um custo adicional de R$ 64,6 milhões por ano.
Deputados do Novo, PL, PSOL e PSB se manifestaram contra a medida. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) classificou o aumento como um “absurdo” para os contribuintes.
Fernanda Melchionna (PSOL-RS) comparou a proposta ao “orçamento secreto” e criticou a falta de foco na participação popular.
Chico Alencar (PSOL-RJ) apontou a ausência de debate sobre distorções na representatividade. Já Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que o país precisa de mais austeridade, não de mais parlamentares.
Deputados do Novo, como Adriana Ventura e Ricardo Salles, também rejeitaram o projeto. Segundo eles, a medida deve gerar prejuízo à representação paulista na Câmara.
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Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados