ZFM: deputado puxa mobilização contra ‘taxa de pouca água’
Uma das ações de Pauderney Avelino é a realização de audiência pública no Congresso.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 18/08/2025 às 11:30 | Atualizado em: 18/08/2025 às 11:32
O deputado federal Pauderney Avelino (União Brasil), do Amazonas, reuniu representantes das principais entidades empresariais do polo industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM) para discutir os impactos da chamada “taxa de pouca água”. O encontro foi neste sábado, 16 de agosto.
Essa taxa trata-se de uma cobrança adicional imposta por armadores internacionais durante o período de vazante dos rios amazônicos, sobretudo os do Amazonas, que afetam o transporte de produtos da ZFM.
“A cobrança, que pode ultrapassar R$ 10 mil por contêiner, tem gerado forte preocupação entre empresários. Embora a seca deste ano não tenha sido extrema, a tarifa foi aplicada de forma considerada abusiva, atingindo não apenas a ZFM, como todo o comércio e a indústria, com reflexos diretos no custo de vida da população”, disse Avelino.
Conforme o deputado, o assunto já levado por ele à Câmara em forma de denúncia da cobrança.
“Uma taxa absurda adicional de transporte de contêineres da Ásia para cá. São 2 mil dólares a mais sobre os 5.500 que já se cobra por um contêiner de 40 pés”.
O deputado disse ainda que a ação é para retirar essa taxa abusiva e adicional do transporte, que encarece os produtos da indústria e do comércio.
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“Taxa absurda”
Entre as lideranças empresariais que se reuniram com Avelino estão representantes do Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL), das associações Comercial do Amazonas (ACA) e das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi).
“Louvo o deputado federal Pauderney Avelino por realizar esse trabalho em um pleno sábado de interlocução e de liderança dessas pautas tão importantes para a nossa sociedade”, afirmou o presidente do Cieam, Luís Augusto.
Para o presidente da Ademi, Henrique Medina, não há justificativa para a tarifa. “Os armadores não têm por que cobrar essa taxa absurda de quase 2 mil dólares. Isso onera os produtos nas prateleiras e o preço dos insumos que são utilizados na construção civil e, portanto, prejudica a população de uma forma geral”.
Foto: divulgação