Vice de Lula em 2026 perde força, mas partidos mantêm interesse na vaga
Governo sinaliza permanência de Alckmin na chapa

Mariane Veiga
Publicado em: 22/06/2025 às 11:31 | Atualizado em: 22/06/2025 às 11:51
A vice-presidência na possível chapa de reeleição de Lula (PT) em 2026 perdeu força nos bastidores políticos diante da queda de popularidade do presidente e das crises enfrentadas pelo governo federal.
Apesar disso, partidos como o MDB ainda consideram disputar o posto, caso Lula recupere apoio popular e se fortaleça como favorito.
Entre os nomes cogitados no MDB estão o governador do Pará, Helder Barbalho, os ministros Renan Filho (Transportes) e Simone Tebet (Planejamento).
No entanto, a legenda está dividida: lideranças como Michel Temer e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, se opõem à aliança com o PT.
Dessa maneira, o partido só definirá sua posição oficial em convenção no próximo ano.
Apesar da especulação, o governo federal nega qualquer discussão sobre mudança na chapa.
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A permanência de Geraldo Alckmin (PSB) é vista como provável, a não ser que ele decida disputar outro cargo, o que hoje é considerado improvável.
Partidos de centro e centro-direita da base, como União Brasil, PP e Republicanos, também demonstram desinteresse na vaga.
O PSD, que já mostrou interesse no passado, hoje sinaliza candidatura própria. A preferência desses grupos tende a se alinhar ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visto como potencial presidenciável em 2026.
A exceção foi o ministro Celso Sabino (Turismo), do União Brasil, que declarou apoio à ideia de seu partido indicar o vice de Lula.
No entanto, a sigla é considerada a mais infiel da base e liderou recentes rebeliões contra o governo no Congresso.
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Foto: Ricardo Stuckert