Em feira na China, Suframa tenta atrair investidores à ZFM

A ação faz parte do plano de desenvolvimento econômico regional e promoveu a internacionalização da ZFM e da Amazônia Ocidental.

Diamantino Junior

Publicado em: 12/09/2023 às 16:56 | Atualizado em: 12/09/2023 às 16:56

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) divulgou nesta terça-feira (12/9) que pode atrair investidores chineses para o polo industrial do Amazonas após a participação na 23ª Feira Internacional de Investimento e Comércio da China, que acabou na segunda-feira (11/9).

Com presença no pavilhão Brasil da feira anual, na cidade de Xiamen, a autarquia afirmou que fez atendimentos personalizados a potenciais investidores chineses. 

Conforme a Suframa, a ação na China faz parte do seu Plano de Prospecção de Novos Negócios, para desenvolver a economia regional com novos investimentos.

O Brasil foi um dos três países homenageados nesta edição da feira com um estande administrado pela Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Além dessa ação, a Suframa fez palestra no 1° Seminário de Cooperação Econômica e Comercial, organizado entre as províncias chinesas e estados brasileiros, e participou de um encontro de negócios com empresas locais.

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De acordo com o coordenador-geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais,  Arthur Lisboa, que representou a Suframa no evento, o objetivo principal na feira foi a promoção internacional da ZFM, da Amazônia Ocidental e das áreas de livre comércio.

“Foi a primeira vez em muito tempo que participamos de uma feira na China, sendo esta uma das maiores do mundo neste segmento”.

Projeto apresentado

Suframa participou neste sábado (9), do 1° Seminário para a Cooperação Econômica e Comercial entre as Províncias Chinesas e Estados Brasileiros, que ocorreu no Centro Internacional de Convenções de Xiamen, na Província de Fujian, na China. O evento faz parte das atividades da 23° edição da Feira Internacional de Investimento e Comércio da China (CIFIT 2023), que ocorre até esta segunda-feira (11) na cidade de Xiamen, com o Brasil sendo um dos três países convidados, contando com um pavilhão gerido pela ApexBrasil.

O seminário foi organizado pelo Conselho da Promoção do Comércio Internacional da China, pelo Governo de Xiamen e pelo Departamento de Comércio de Fujian, sendo apoiado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), pela Embaixada da China no Brasil e pelo Conselho Empresarial Brasil-China, patrocinado pelo Ministério do Comércio da China e pelo Governo da Província de Fujian.

Na ocasião, o coordenador-geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, da Suframa, Arthur de Freitas Lisboa, apresentou os marcos regulatórios de incentivos extrafiscais administrados pela Autarquia, destacando os atrativos da região para investidores chineses, como a segurança jurídica, a sustentabilidade do projeto Zona Franca de Manaus, os principais segmentos de indústria e os indicadores socioeconômicos do Polo Industrial de Manaus (PIM), além de destacar as potencialidades dos Estados da Amazônia Ocidental e das Áreas de Livre Comércio administradas pela Suframa.

Também estiveram presentes no evento diversas autoridades e representantes governamentais e empresariais dos dois países, além de empresas interessadas em conhecer as oportunidades de investimentos no país.

Negócios


Após o término do seminário, a Suframa participou de um encontro de negócios, ocasião em que diversas empresas chinesas puderam conhecer mais a respeito da ZFM e sanar dúvidas em relação a implantação de empreendimentos fabris na Amazônia Ocidental, tendo sido atendidas empresas dos segmentos de bens de informática e telecomunicações, eletroeletrônicos, energias renováveis, termoplásticos, vestuário, alimentos e bebidas.

“Foi uma excelente oportunidade de conversar com empresários e representantes de empresas chinesas que estudam operar no Brasil e que demonstram um interesse genuíno na Zona Franca de Manaus, visto que o investimento em áreas econômicas especiais é algo que as empresas chinesas estão habituadas a fazer no mundo inteiro”, frisou Lisboa.

Foto: Suframa