Senadora critica polícia e políticos nos tiros contra caravana de Lula

Publicado em: 28/03/2018 às 07:21 | Atualizado em: 28/03/2018 às 07:59
Os atos de violência contra a caravana do ex-presidente da República Lula da Silva (PT) na pré-campanha às eleições de outubro mereceram repúdio da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
Nesta terça, dia 27, na passagem pelo Paraná, estado da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e berço da operação Lava Jato e do juiz Sérgio Moro, dois ônibus da caravana teriam sido atingidos por dois tiros de arma de fogo. Ninguém se feriu.
“Não apenas pessoas bloqueando estradas com caminhões, com maquinário e impedindo a passagem da caravana, mas muita gente com pedras na mão, atirando ovos contra o [ex-]presidente e sua comitiva e contra os carros”, disse a parlamentar.
Vanessa criticou a Polícia Rodoviária Federal porque teria assistido passivamente aos atos de violência e não agiu.
Também foram criticados pela senadora parlamentares que, segundo ela, estariam incentivando essa violência.
Lula percorre estados do Sul do país para anunciar sua pré-candidatura à Presidência da República.
Veja o vídeo do discurso de Vanessa no Senado:
Cobrança a Jungmann
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, classificou nesta terça-feira (27), como “inaceitável” o ataque a tiros aos ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no interior do Paraná. Dois veículos foram atingidos por disparos de arma de fogo, mas ninguém se feriu.
“É absolutamente inaceitável que aconteça, parta de quem partir. Isso não é convivência democrática. Isso não pode acontecer, e se acontecer é preciso identificar os responsáveis porque não pode se repetir dentro do regime democrático”.
Jungmann também condenou confrontos entre militantes petistas e antilulistas. Jornalistas foram agredidos no trajeto por seguranças do ex-presidente.
“Não podemos admitir confrontos e é preciso ter respeito”.
O ministro afirmou que a Polícia Federal não irá investigar o caso porque o crime não foi federal e cabe às autoridades estaduais atuar.
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Foto: Moreira Mariz/Agência Senado