Reforma tributária e ZFM: redução de incentivo aflige presidente da Eletros
O presidente da Eletros manifestou preocupação com a redução do incentivo de 100 para 55% de alguns dos principais produtos da ZFM

Ferreira Gabriel, da Redação do BNC Amazonas*
Publicado em: 23/07/2024 às 21:30 | Atualizado em: 29/07/2024 às 13:21
Com a autoridade de quem representa 34 empresas do setor eletroeletrônico no polo industrial da ZFM (Zona Franca de Manaus), o presidente da Eletros, José Jorge do Nascimento Júnior, mostrou neste dia 23 preocupação com a competitividade do modelo.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) manifestou isso, sobretudo, com a redução do incentivo de 100 para 55% de alguns dos principais produtos da ZFM, como o ar-condicionado.
Nascimento Júnior, que participou neste dia 23 de julho de encontro de avaliação da indústria da ZFM na regulamentação da reforma tributária, reconheceu a atuação do Governo do Amazonas e da bancada federal no Congresso Nacional, sob a liderança do senador Omar Aziz.
Contudo, o presidente da Eletros faz uma ressalva, visualizando a fase de regulamentação no Senado:
“Só que a gente sabe que é um processo de negociação e nem tudo é contemplado”.
Na reunião do Comitê de Assuntos Tributários Estratégicos (Cate), o secretário de Fazenda do Amazonas (Sefaz), Alex Del Giglio, disse que o estado continua atento e atuando para manter vantagens comparativas da ZFM.
Para Giglio, o projeto de regulamentação 68/2024 contemplou, em grande medida, as sugestões apresentadas pelo Amazonas, a partir dos estudos e propostas do comitê.
“Vamos buscar aquilo que é melhor para o estado do Amazonas, tanto para as empresas, que geram emprego e renda, tanto para a arrecadação do estado”.
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Papel do comitê
O coordenador do Cate, Nivaldo Mendonça, detalhou na reunião aspectos técnicos sobre a ZFM no projeto de regulação tributária.
Conforme Mendonça, as reuniões realizadas com as entidades ajudaram a consolidar os pontos contemplados tanto no texto da emenda constitucional quanto, em grande parte, no projeto 68.
*Com informações da Secom.
Foto: Secom/divulgação