Queda do desmatamento, ‘chave’ para Marina entre tops da Nature

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, é a única brasileira entre as dez pessoas que mais contribuíram para a ciência em 2023, segundo a revista Nature, uma das mais prestigiadas publicações científicas do mundo.

A queda do desmatamento, de janeiro a novembro, de 50,5% na Amazônia foi fundamental para que revista britânica incluísse a ministra na lista ao lado de Kalpana Kalahasti, cientista que ajudou a Índia a levar uma missão não tripulada à Lua.

“Em um ano que trouxe incessantes notícias ambientais ruins, como o aquecimento global recorde, ondas de calor e incêndios florestais intensos, Marina Silva trouxe uma mensagem esperançosa com a redução do desmatamento no Brasil”, diz a revista.

Para a publicação, o lançamento do novo Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) foi a “conquista-chave” da pasta comandada pela ministra.

Mariana disse à revista que uma das principais razões para o sucesso da política ambiental do governo é a transversalidade.

“O que me enche de alegria é ver em ação um conceito que me é muito caro: a política ambiental não deve ser restrita apenas a um único setor, mas transversal por todos os ministérios”, disse.

Para ela, a redução do desmatamento não será suficiente se o mundo não reduzir as emissões causadas por combustíveis fósseis.

“As florestas correm o risco de serem destruídas da mesma forma pela mudança do clima. O que nós precisamos é de uma mudança civilizacional, uma mudança nos nossos meios de vida”, defendeu.

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Lula

Marina recebeu homenagem do presidente Lula da Silva pela posição.

“Parabéns para a ministra Marina que foi eleita uma das dez personalidades mais importantes para a ciência em 2023, pela revista Nature. Marina pegou um ministério do Meio Ambiente onde tinham passado a boiada e conseguiu recuperar a pasta e, já nesse primeiro ano, reduzir o desmatamento na Amazônia”, disse Lula.

Com informações do ministério

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil