Professores da Ufam decidem não aderir a greve nacional
No total, 58 professores votaram contra a greve, 13 a favor e 2 se abstiveram

Ferreira Gabriel
Publicado em: 11/04/2024 às 10:15 | Atualizado em: 15/04/2024 às 11:20
Os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) decidiram em assembleia geral nesta quarta-feira (3), não aderir a greve para 15 de abril.
No total, 58 professores, de unidades de Manaus e do interior, votaram contra a greve, 13 a favor e 2 se abstiveram.
A convocação das assembleias da Adua seguiu o encaminhado na reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Andes-Sindicato Nacional, realizada em 22 de março e que indicou a realização de assembleias nas seções sindicais no período de 26 de março a 09 de abril.
Na reunião do dia 22 em Brasília (DF), o Setor aprovou indicativo de deflagração de greve dos docentes das universidades federais, institutos federais e Cefets, após a maioria das seções sindicais do ANDES-SN (37 contra 04) aprovar, em assembleias ocorridas anteriormente, o indicativo de deflagração da greve.
Os docentes da Ufam afirmaram que há motivações para a greve como a falta de negociação de reajuste salarial por parte do governo federal, o sucateamento e o corte no orçamento das universidades e a precarização das condições de trabalho dos professores. Mas, também ponderaram que há fatores que inviabilizam a deflagração da greve no dia 15 de abril como a desmobilização da categoria; o período de férias da Ufam, que retoma as aulas no dia 22 de abril; e o calendário pós-pandemia da Universidade.
Diante disso, a maioria dos docentes participantes das assembleias aprovou o estado de mobilização permanente.
“É um processo de acumulação política que visa ampliar a participação das e dos docentes da Ufam”, explicou o presidente da Seção Sindical, Jacob Paiva.
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Foto: Sue Anne Cursino/Adua