Presidente do PT destaca ajuda da Venezuela a Manaus com oxigênio

“A Venezuela é um grande país. Foram solidários conosco quando Bolsonaro negou oxigênio para hospitais de Manaus”, disse Gleisi

Maduro diz que mandou oxigênio "apesar da resposta mesquinha" de Bolsonaro

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 30/05/2023 às 19:36 | Atualizado em: 30/05/2023 às 19:36

Para defender as relações diplomáticas entre o Brasil e a Venezuela, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que aquele país foi solidário com os brasileiros ao enviar oxigênio para Manaus durante a pandemia de covid-19, em 2021.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que participou nesta terça-feira (30), em Brasília, da cúpula de presidentes da América do Sul, foi alvo de críticas da oposição bolsonarista ao governo e classificado como ditador.

“A Venezuela é um grande país. Foram solidários conosco quando Bolsonaro negou oxigênio para hospitais de Manaus”, disse Gleisi.

Ela disse que aquele país quer retomar o comércio e a integração sul-americana.

“Sofrem mais de 900 sanções dos EUA em um momento em que até a oposição de lá demitiu o falso ‘presidente’ Guaidó, que reconheceu o processo eleitoral e disputará o governo em 2024”.

Além disso, a deputada também apoiou a fala do presidente Lula da Silva (PT) contra a intolerância ao país vizinho.

“Lula, que já encontrou chefes de estado de 31 países dos mais variados regimes políticos, tem razão: há muito preconceito em relação à Venezuela”, disse a deputada.

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‘Manaus, laboratório genocida’

Ainda na bancada petista, a deputada federal Dandara Tonantzin (MG), disse que Manaus foi o “laboratório da estratégia genocida de sabotagem do combate à pandemia, a imunidade de rebanho”.

“A extrema direita grita com encontro entre Lula e Maduro, mas esquece que quem enviou 130 mil litros de oxigênio e brigada de 107 médicos a Manaus foi a Venezuela”, afirmou.

Foto: Lucas Silva/Secom