Presidente da ALE-AM quer ação conjunta contra violência na escola

Cidade alertou ainda sobre a responsabilidade compartilhada que agentes públicos, comunidade escolar, pais, responsáveis e sociedade civil têm nessa questão.

Presidente da ALE-AM quer ação conjunta contra violência na escola

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 11/04/2023 às 19:22 | Atualizado em: 12/04/2023 às 11:37

Presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), o deputado Roberto Cidade (União Brasil), sugere a unificação dos projetos de lei contra a violência e criminalidade nas escolas do estado.

No dia seguinte a ataque em escola particular de Manaus, vários deputados apresentaram propostas sobre o tema.

Conforme Cidade, a elaboração de um projeto conjunto afasta inconsistências e atende a complexidade do tema.

Estamos todos perplexos, preocupados e, ao mesmo tempo, querendo contribuir com esse tema de resolução complexa. Minha sugestão é que esta casa apresente um projeto coletivo, com contundência, robusto, que não seja inconstitucional. E, dessa forma, possa dar a contribuição que a sociedade espera.

Para o deputado, a ALE pode contribuir para combater o problema com um ato conjunto dos parlamentares.

Cidade alertou ainda sobre a responsabilidade compartilhada que agentes públicos, comunidade escolar, pais, responsáveis e sociedade civil têm nessa questão.

Queremos que nossos filhos tenham segurança, é claro, mas é preciso que haja o envolvimento de todos. Que haja reforço no policiamento, que a comunidade escolar esteja melhor preparada para identificar bullying e outras formas de violência física e emocional, e que pais e responsáveis se responsabilizem. Que acompanhem, que haja monitoramento ao que o filho assiste. Temos de buscar trabalhar a prevenção em todos os âmbitos e aspectos.

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Segurança nas escolas

Em fevereiro deste ano, Cidade apresentou projeto de lei (21) com normas gerais sobre segurança escolar.

De acordo com a proposta, as normas prevêem, entre outras, o estabelecimento de prioridades de intervenção e de parceria entre órgãos públicos e privados.

Prevê ainda o desenvolvimento de programas específicos de formação na área de segurança escolar, voltadas para os dirigentes, docentes, discentes e funcionários.

Foto: divulgação