Prefeito pede ao TJ-AM mais tempo para mudar aterro do lixo de lugar
O relatório técnico, assinado pelo Ipaam, sugere alternativas tecnológicas para reduzir a quantidade de resíduos, incluindo um plano de encerramento.

Diamantino Junior
Publicado em: 21/12/2023 às 16:12 | Atualizado em: 22/12/2023 às 09:17
A Prefeitura de Manaus solicitou ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) uma extensão no prazo para o encerramento do aterro sanitário da cidade.
Em meio a uma ação que aborda a vida útil do local, a administração municipal busca prorrogar a operação do aterro até outubro de 2024.
Um laudo técnico de 2018 indicava que o aterro sanitário de Manaus teria vida útil até janeiro de 2024, e essa informação levou a Justiça do Amazonas a determinar o encerramento das atividades até o final deste ano.
Contudo, um novo relatório apresentado pela prefeitura, assinado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), sugere que, mesmo sem expansão, a vida útil do aterro pode ser estendida até outubro do próximo ano.
O relatório destaca a possibilidade de implementação de alternativas tecnológicas para tratamento e destinação dos resíduos, reduzindo a quantidade de rejeitos dispostos no aterro.
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O documento inclui um plano de encerramento que abrange etapas como drenagem superficial, monitoramento das águas após as operações e atividades de manutenção da área.
Uma audiência para discussão do caso está agendada para janeiro do próximo ano. Vale ressaltar que um laudo do Ipaam, emitido em novembro de 2021, negou o licenciamento ambiental para o aterro, alegando que o chorume produzido no local pode estar contaminando o Rio Negro.
O licenciamento ambiental foi negado em 2021 devido a preocupações com o chorume e possível contaminação do rio Negro.
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Foto: divulgação/Prefeitura de Manaus