Oportunismo ataca Arthur e despreza dor de famÃlias

Publicado em: 03/10/2019 Ã s 23:15 | Atualizado em: 03/10/2019 Ã s 23:22
Os dramas que resultaram da morte do engenheiro Flávio Rodrigues, no fim de semana que passou, ganharam componentes sórdidos nos últimos dias, ao serem espetacularizados e distorcidos.
Além das drogas, da violência e da dor das famÃlias envolvidas, a exploração polÃtica do caso desvia o foco daquilo que mais a sociedade e as famÃlias esperam neste momento, a elucidação do crime.
Na mira da politização dessa crônica policial está o prefeito de Manaus, Arthur Neto, que se tornou alvo de uma campanha que tenta antecipar a disputa eleitoral de daqui a um ano.
Arthur foi tragado para essa arena tão e simplesmente por ser esposo de Elisabeth Valeiko, mãe de Alejandro, seu enteado, um dos rapazes que se condenaram pela droga antes mesmo da trágica morte que os envolveu.
Nessa disputa, a razão e o bom senso tornam-se também vÃtimas, pois condena-se quem está próximo do caso por afeição.
A polÃtica não deve ser excluÃda do debate que se forma no caso, mas não se pode excluir aquilo que lhe é mais elevado, a racionalidade, a razão e o bom senso, que falta neste momento.
Arthur conhece bem o enteado, daà ter se manifestado publicamente em sua defesa. E por isso não é merecedor de ataques apressados, deselegantes e, principalmente, condenatórios.
A reação de Arthur foi paternal, instintiva, como faria qualquer pai. E o fez com equilÃbrio, porque sabe que a presunção de inocência, a todos que estavam no evento, vem em primeiro lugar.
Tranquilo também se manifestou porque sabe que as investigações policiais apontarão os responsáveis pela barbaridade cometida contra Flávio. E, quaisquer que sejam eles, pagarão ante à Justiça.