MPF instaura inquérito para investigar situação de presos federais e indÃgenas no Compaj

Publicado em: 03/01/2017 Ã s 16:35 | Atualizado em: 03/01/2017 Ã s 16:52
O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) instaurou inquérito civil para investigar a situação dos presos federais e indÃgenas custodiados no Complexo Penitenciário AnÃsio Jobim (Compaj), em Manaus, após a rebelião ocorrida desde o inÃcio da crise penitenciária no Estado. O órgão expediu ofÃcios destinados à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) requisitando informações sobre a situação destes presos.
No documento encaminhado à Seap, o MPF requisita que seja informado o número consolidado de presos vinculados à Justiça Federal e presos indÃgenas custodiados no Compaj e requisita também informações sobre possÃveis mortes ou cometimento de violência fÃsica ou moral contra presos federais e indÃgenas. Em caso de confirmação de morte ou agressão, a Seap deve encaminhar ao MPF cópias dos laudos periciais cadavéricos e de corpo de delito de cada uma das vÃtimas e informar sobre eventual vinculação das vÃtimas com facções criminosas que operam no Estado do Amazonas.
O MPF requisitou também, aos titulares da Seap e da SSP, que informem sobre as providências a serem tomadas, no âmbito das duas secretarias, para a garantia da integridade fÃsica e moral dos presos custodiados no Compaj.
Mortes
 Na tarde do dia 1º de janeiro deste ano, presos do Compaj iniciaram um motim no complexo, após dezenas de presos terem fugido de outra unidade prisional situada nas imediações do Compaj, o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). Conforme informações divulgadas pelo Governo Estado do Amazonas, a rebelião foi motivada por briga entre as facções criminosas FamÃlia do Norte (FDN), suposta lÃder do motim, e Primeiro Comando da Capital (PCC).
*Com Informações da Assessoria
Foto: Arquivo BNC