Minuta do golpe: general ‘tira da reta’ e deixa bomba com Bolsonaro

O general Braga Netto negou ter presenciado ou participado de discussões sobre a minuta do golpe. Comisso ele deixou a bomba para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sobretudo, Braga Netto foi o ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro nas eleições de 2022, Walter Braga Netto (PL).

Como informa o jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, o documento encontrado pela PF na casa de Anderson Torres previa Estado de Defesa e intervenção no TSE.

A princípio, nesta semana, passou a circular em Brasília rumor de que o general Braga Netto seria uma das cabeças por trás da minuta. Segundo essa versão, o general teria buscado a retaguarda das Forças Armadas.

À coluna Paulo Cappelli, o militar negou qualquer participação ou vínculo com a minuta.

“Nunca aconteceu. Basta olhar todos que teriam que participar. Pura especulação”.

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Reuniões em Brasília

Já a CNN Brasil deu a informação de que Braga Netto liderou as reuniões em Brasília para discutir meios de mudar o resultado eleitoral.

Os relatos de aliados de Bolsonaro são de que o decreto pode ser resultado desses encontros em que se buscou saídas jurídicas para a revisão do resultado eleitoral. Esses interlocutores diretos de Bolsonaro apontam que a fala de Braga Netto a apoiadores do presidente em frente ao Palácio da Alvorada em novembro ocorreu dentro desse contexto de busca por alternativas jurídicas ao resultado eleitoral.

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