Ministro indicado por Bolsonaro trava julgamento da ‘rachadinha’ de Silas

Conforme denúncia da PGR, o deputado do Amazonas fez "rachadinha" no salário de funcionários do gabinete. Caso vai balizar julgamento de Flávio Bolsonaro

Rachadinha Evangélicos

Publicado em: 28/11/2020 às 10:09 | Atualizado em: 28/11/2020 às 10:09

Um pedido do ministro Kássio Marques travou o julgamento em plenário virtual  do caso de “rachadinha” envolvendo o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM). O placar nesta sexta (27) já estava 2 a 0 pela condenação pelo crime de peculato.

Esse caso de Silas Câmara pode servir de baliza para o julgamento de Flávio Bolsonaro. O filho do presidente é suspeito de igual prática quando deputado estadual do Rio.

Dessa maneira, Marques, recém-indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para ocupar vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), levou o caso para uma sessão presencial ou por videoconferência.

Os votos pela condenação de Silas são dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

 

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O caso

Conforme a denúncia, o deputado do Amazonas teria cometido a rachadinha entre 2000 e 2001. Suas vítimas seriam 17 funcionários de seu gabinete na Câmara. E assim, faturou cerca de R$ 250 mil. Silas, atual coordenador da “bancada da bíblia”, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso, foi então denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República