Menezes entra de férias hoje só pensando em Mandel
Coronel Menezes já não tem mais um partido certo nem um presidente da República ao seu lado, mais ainda tem o bolsonarismo como aliado

Neuton Corrêa, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 19/12/2023 às 05:44 | Atualizado em: 19/12/2023 às 08:43
Sem partido seguro e sem a força do padrinho que o fez, disparado, o mais votado ao Senado em 2022, o coronel Alfredo Menezes (PL) entra de férias hoje com pensamento fixo em Amom Mandel (Cidadania).
Ele e aliados conjecturam que a chapa é perfeita para vencer a Prefeitura de Manaus em 2022. Tanto o é que o militar da reserva fez várias tentativas este ano de estreitar-se com o parlamentar.
Amom foi fenômeno das eleições passadas. Agora, aparece no pelotão de frente da corrida à sucessão 2024.
Por sua vez, Menezes obteve em Manaus mais de meio milhão de votos, mais que o dobro do segundo colocado, o senador Omar Aziz (PSD).
No entanto, Bolsonaro, que bancou suas candidaturas a prefeito (2020) e senador (2022), não está mais na chefia do poder central.
O PL, por sua vez, é de Valdemar da Costa Neto. Este pode entregar a sigla ao prefeito David Almeida (hoje no Avante).
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O que Menezes tem a seu favor?
Apesar disso, Menezes têm credenciais para entrar no jogo. E com peso.
Num país que quase nada mudou, em cenário de polarização petistas versus bolsolnaristas, em Manaus, ele é o que melhor representa o ex-presidente, as ideias e o modo direita de ser.
Como resultado, a capital do Amazonas é um dos redutos mais fortes do bolsonarismo no Norte. No país, essa força continua ativa, segundo publicou ontem o Datafolha.
No entanto, Menezes precisará de partido ou partidos de cor ideológica de seu campo. Mas as legendas, agora, estão orbitando em seus adversários.
Foto: divulgação