Grilagem em área ocupada por povos tradicionais é anulada pela Justiça

O MPF informou que, por causa da fraude, as comunidades vinham enfrentando ameaças de expulsão e tentativas de invasão das terras onde viviam

Grilagem em área ocupada por povos tradicionais é anulada pela Justiça

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 11/01/2022 às 17:52 | Atualizado em: 11/01/2022 às 19:48

Grilagem, ou apropriação ilegal, envolvendo empresas em área ocupada por povos tradicionais foi anulada pela Justiça Federal. Conforme divulgou ontem (10) Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com o g1, a fraude envolve empresas no Pará, onde a área equivale a 563 mil campos de futebol no sudoeste do estado.

O MPF informou que, por causa da fraude, as comunidades vinham enfrentando ameaças de expulsão e tentativas de invasão das terras onde viviam.

Desse modo, entre as comunidades tradicionais prejudicadas pela grilagem, segundo o MPF, está a das famílias de ribeirinhos.

Eles também são chamados de beiradeiros, do projeto de assentamento agroextrativista Montanha e Mangabal, em Itaituba, cuja área é de 54,4 mil hectares.

Dessa maneira, a sentença do dia 17 de dezembro declarou a área como de domínio público federal.

Portanto, as empresas Madeireira São João, Agricultura e Pecuária Irmãos Marochi e Brasnort Administração de Imóveis e Colonização ao pagamento de R$100 mil por danos morais coletivos.

O g1 tentava contato com as empresas até a publicação da reportagem, mas não havia obtido resposta.

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Foto: Divulgação/TRF1