Governador exonera secretários, Armando do Vale e oficiais da PM
Os militares são tirados do trabalho operacional de policiamento e passam a exercer funções administrativas

Mariane Veiga, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 02/10/2024 às 20:12 | Atualizado em: 02/10/2024 às 20:30
O governador do Amazonas, Wilson Lima, exonerou no final da tarde deste dia 2 de outubro os secretários Fabrício Rogério Cyrino Barbosa e Marcos Apolo Muniz de Araújo, o diretor-presidente da Cosama, Armando do Vale, e o comandante da Rocam, tenente-coronel Jackson Ribeiro dos Santo, por meio do comando da Polícia Militar. No bolo também entrou o capitão Guilherme Navarro Barbosa Martins , do COE (Companhia de Operações Especiais).
Os militares são tirados do trabalho operacional de policiamento e passam a exercer funções administrativas.
Quanto aos secretários, se provada inocência ao final das investigações, voltarão aos cargos, conforme afirmou o governador.
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Nota
O Governo do Amazonas informa que, diante dos fatos recentes e para que a Justiça possa realizar o trabalho de investigação que julgar necessário, o governador Wilson Lima está exonerando Fabrício Rogério Cyrino Barbosa e Marcos Apolo Muniz de Araújo, dos cargos de Secretário de Estado de Administração e Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, respectivamente; e Armando Silva do Valle, do cargo de diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama).
O Governo do Estado reforça que, além de garantir a lisura das investigações, o ato tem como objetivo permitir que os citados se defendam de forma isonômica e justa. Ao final do processo legal de investigação, em se comprovando a inocência das partes, os mesmos retornam aos cargos.
Por fim, seguindo recomendação do Ministério Público do Estado (MPE-AM), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Klinger Paiva, exonerou o tenente-coronel Jackson Ribeiro dos Santos do cargo de Comandante das Rondas Ostensivas Cândido Mariano e o capitão Guilherme Navarro Barbosa Martins, que integrava a Companhia de Operações Especiais (COE), que passam a realizar funções administrativas até o fim das investigações.
Foto: divulgação/redes sociais