Golpe de Bolsonaro: Marinha quis, Aeronáutica calou e Exército repudiou
Considera-se a delação premiada de Mauro Cid um ponto de partida das investigações sobre a tentativa de golpe.

Ednilson Maciel, da edação do BNC Amazonas
Publicado em: 22/09/2023 às 15:00 | Atualizado em: 22/09/2023 às 16:36
O tenete-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordnes de Bolsonaro, falou em sua delação premiada sobre a tentativa de golpe do ex-pesidente, que a Marinha quis, Aeronáutica calou e Exército repudiou.
É que, segundo ele, a cúpula das Forças Armadas debateu um plano golpista.
Bela Megale, culunista do jonal O Globo, destacou que a ala militar se reuniu, no ano passado, para discutir detalhes de uma minuta que abriria possibilidade para uma intervenção militar.
Dessa foma, para eles, os fatos narrados pelo ex-ajudante de ordens da Presidência reforçam a mensagem de generais da ativa de que o Alto Comando, ao menos do Exército, não abraçou a trama.
Nesse sentido, considera-se a delação premiada de Mauro Cid um ponto de partida das investigações.
Contudo, a Polícia Federal tem tratado o tema com cautela e sigilo.
Segundo a jonalista, para os fatos serem validados e as pessoas citadas pelo tenente-coronel serem eventualmente responsabilizadas, é preciso que haja provas. Ou seja, que corroborem as informações repassadas pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Porém, em nota enviada para a GloboNews, a defesa de Cid disse que não comentaria o caso pois não tiveram acesso ao depoimento citado por esta coluna.
Já a defesa de Bolsonaro disse, por meio de nota, que seu “governo jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, que sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal”.
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Foto: Agência Basil