General falou 40 minutos com Bolsonaro e afirmou apoio ao plano de mortes
Agenda oficial foi no dia 8 de dezembro de 2022. A princípio, no dia 9/11, Bolsonaro diz: Forças Armadas são ”o último obstáculo para o socialismo”.
Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 19/11/2024 às 13:03 | Atualizado em: 19/11/2024 às 13:25
“Que bacana que ele [Bolsonaro] aceitou aí o nosso assessoramento. Porra, deu a cara para o público dele”, disse o general Mário Fernandes ao então assessor presidencial Mauro Cid.
Tratando, assim, do plano de mortes de Lula da Silva, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Então, nesta terça-feira (19) por tal plano, ele é um dos presos pela Polícia Federal.
Como informa o g1, Mario Fernandes visitou o Palácio do Alvorada, disse ter conversado com Jair Bolsonaro (PL).
Dessa forma, ele comemorou, em áudio, que o então presidente aceitou o “nosso assessoramento” após o ex-presidente voltar a se manifestar publicamente sobre a eleição de 2022.
É o que consta nos dados da representação feita pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal para pedir a prisão do general Fernandes.
Além dele, outras 4 pessoas suspeitas de envolvimento planejamento dos atentados.
Ainda segundo a publicação, PF não cita nenhuma ação de Bolsonaro, e o ex-presidente não foi alvo da operação.
Nesse sentido, a visita ao Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência da República, aconteceu às 17h de 8 de dezembro de 2022. Assim foi confirmada pela PF nos registros oficiais de acesso ao local.
Naquela data, Bolsonaro estava no Alvorada, onde recebeu o senador Marcos do Val e o ex-deputado Daniel Silveira.
Por conseguinte, no dia 9 de novembro, Bolsonaro resolveu falar sobre a eleição de outubro com apoiadores em frente ao Alvorada.
Desse modo, segundo ele, as Forças Armadas eram “o último obstáculo para o socialismo” e ter certeza de que elas estavam “unidas e devem, assim como eu lealdade ao nosso povo, respeito à Constituição”.
Além disso, o então presidente derrotado disse ainda que iriam vencer, e que tudo daria certo “no momento oportuno.”
Em suma, em áudio encaminhado a Mauro Cid, ajudante-de-ordens de Bolsonaro, pouco depois, Mario Fernandes comentou o episódio.
“Força, Cid. Meu amigo, muito bacana o presidente ter ido lá à frente ali do Alvorada e ter se pronunciado, cara. Que bacana que ele aceitou aí o nosso assessoramento. Porra, deu a cara para o público dele, para a galera que confia, acredita nele até a morte”.
Leia mais no g1.
Leia mais
Casa do vice de Bolsonaro era QG do plano de matar Lula, Alckmin e Moraes
foto: reprodução