‘O Exército é uma instituição apartidária’

O comandante militar da Amazônia (CMA), general Costa Neves, sobre o envolvimento de generais e outros oficiais nos planos de Bolsonaro contra o Brasil e a democracia, afirmou:

“O Exército é uma instituição permanente, prevista no artigo 142 da Constituição. É uma instituição apartidária. O nosso compromisso é com a democracia, é com o bem-estar do nosso povo, é com a soberania da nossa nação”.

Dessa forma, sem citar nomes, Costa Neves crítica condutas que não se alinham a esses princípios.

No processo que trata da tentativa de golpe no Brasil, entre os denunciados pela trama, que agora são réus no STF (Supremo Tribunal Federal), destacam-se ex-ministros, militares e ex-integrantes do governo de Bolsonaro.

Entre os 34 acusados, a maioria são militares das Forças Armadas, totalizando 24. Desses, seis são generais e um é almirante da Marinha.

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Os ex-ministros de Bolsonaro que são generais do Exército são:

• Walter Braga Netto
• Augusto Heleno
• Paulo Sérgio Nogueira.

Dois generais foram e ainda estão presos:

• Braga Netto
• Mário Fernandes

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Jogo é nas 4 linhas

O general do CMA, integrante do alto comando da instituição, afirmou que o Exército atua dentro dos parâmetros constitucionais e que episódios isolados não representam os valores da corporação.

“Estamos totalmente focados na nossa prontidão operacional e logística para garantir o cumprimento das missões constitucionais, pois é isso que o povo espera do Exército Brasileiro.”

Em relação ao impacto do episódio na imagem da instituição, o comandante destacou que a resistência do Exército às tentativas de golpe reforçou ainda mais seu papel como garantidor da democracia.

“Mais uma vez, o Exército Brasileiro reafirmou seu compromisso com a democracia e com a nação brasileira.”

Apesar disso, Costa Neves não respondeu a questionamentos de Tiradentes.

Foto: divulgação