Esse amazonense brilha no topo da República

A posse do amazonense Beto Simonetti, na noite desta segunda-feira, 17, em Brasília, como presidente reeleito da OAB, transcende o sentido do ato.

Para começar, o evento contou com a partição da alta cúpula dos três poderes da República. Da mesma forma, do Estado seguiram os chefes dos três poderes.

Por exemplo, participaram da posse o presidente Lula; o presidente do Congresso, David Alcolumbre; e o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. Também compareceram o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta; e o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin.

Do Amazonas, prestigiaram a solenidade o governador Wilson Lima, o presidente da ALE-AM, Roberto Cidade, e o desembargador Flávio Pascarelli, que representou o presidente do TJ-AM, Jomar Fernandes.

E não foram as únicas autoridades. Elas estavam entre 3 mil pessoas que lotaram o auditório principal do maior centro de convenções de Brasília, o Ulisses Guimarães.

Esses números e nomes servem para mostrar o prestígio que Beto alcançou na Ordem, nacionalmente. 

A história vem berço. Seu pai, Simonetti Cabral Filho foi quatro vezes presidente da OAB-AM. Mas ele escreve a sua, própria, com relevância, ao se tornar o primeiro reeleito da entidade, e de forma unânime, pós-redemocratização do país.

Ou seja, não é à toa que Beto Simonetti conquista esse reconhecimento e a liderança que demonstra agora. Ele teve base e se preparou para nela caminhar.

Assim sendo, estar, simetricamente, com a cúpula da República foi um retrato do momento. Mas pode ser, também, um retrato que os fatos de hoje projetam para ele no futuro.

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