Comércio: Alemanha e Argentina se destacam nas exportações do Amazonas

Ouro e motocicletas foram os produtos mais vendidos em junho.

Publicado em: 14/07/2025 às 15:34 | Atualizado em: 14/07/2025 às 15:41

O Amazonas movimentou US$ 1,25 bilhão na corrente de comércio de junho, com destaque para a exportação de ouro para a Alemanha e de motocicletas da Zona Franca de Manaus (ZFM) para a Argentina.

Os dados foram divulgados neste dia 14 de julho pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), do governo.

No período, o Amazonas exportou US$ 71,25 milhões em produtos. Já as importações chegaram a US$ 1,18 bilhão, com a maior parte desse valor sendo usada para comprar peças e materiais que ainda vão virar produtos prontos.

Conforme a Sedecti, isso mostra que as fábricas estão se preparando para produzir mais, o que pode significar mais vendas e crescimento nos próximos meses.

Exportações

A Alemanha liderou o ranking de países de destino das exportações amazonenses, com a compra de ouro em formas semimanufaturadas para usos não monetários, que totalizou US$ 12,04 milhões, o que representa 97,53% de tudo que foi exportado ao país europeu.

Já a Argentina aparece como segundo principal destino, com destaque para as motocicletas de médio porte (cilindrada entre 250 cm³ e 500 cm³), que movimentaram US$ 5,18 milhões, equivalentes a 49,20% das exportações destinadas ao país vizinho.

Importações

Os Estados Unidos ficaram na segunda posição, com US$ 27,79 milhões, sendo a maior parte composta por copolímeros de etileno e alfa-olefina, insumo utilizado em larga escala pela indústria de transformação local.

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Interior do Amazonas

Entre os municípios do interior, Presidente Figueiredo foi o principal exportador em junho, com US$ 6,19 milhões em ferro-ligas enviados à China. Na sequência aparece Itacoatiara, que exportou US$ 617,62 mil em madeira serrada para os Estados Unidos.

Nas importações, Itacoatiara também teve destaque, registrando US$ 13,77 milhões na aquisição de óleos de petróleo (exceto óleos brutos) vindos da Rússia. Já Nova Olinda do Norte chamou atenção ao importar US$ 12,47 milhões em veículos aéreos e espaciais, como helicópteros, aviões e satélites, oriundos dos Estados Unidos.

Foto: Bruno Leão/Secom