‘Canalhice’, é o que vê general no sigilo de crachás dos filhos de Bolsonaro

Em documentos públicos enviados à CPI da covid no mês passado, a própria Presidência assumiu a existência dos cartões usados por Carlos e também por Eduardo Bolsonaro para acessar a sede do governo

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Publicado em: 02/08/2021 às 17:12 | Atualizado em: 02/08/2021 às 17:12

Para o general da reserva, Paulo Chagas, a decisão da Secretaria-Geral da Presidência de estabelecer sigilo de 100 anos no acesso às informações dos crachás do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao Palácio do Planalto é uma “canalhice”.

Paulo Chagas escreveu em sua conta do Twitter, neste sábado (31): “Os 100 anos de sigilo colocados sobre o porquê do ‘crachá’ de Carlos Bolsonaro no Palácio do Planalto nos revela que a canalhice está distribuída de forma equitativa por todos os ‘Poderes’ da pobre podre República de Pindorama! Muito triste… É hora de mudar para algo melhor”.

O governo impôs sigilo de 100 anos sobre informações referentes aos crachás de acesso ao Palácio do Planalto expedidos em nome dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).

Em documentos públicos enviados à CPI da covid no mês passado, a própria Presidência assumiu a existência dos cartões usados por Carlos e também por Eduardo Bolsonaro para acessar a sede do governo.

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“As informações solicitadas dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos familiares do senhor Presidente da República, que são protegidas com restrição de acesso, nos termos do artigo 31 da Lei nº 12.527, de 2011”, diz a Secretaria-Geral da Presidência, em documento encaminhado a revista Crusoé por meio da Lei de Acesso à Informação.

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Foto: Divulgação