Bird e certificadora conhecem nos EUA mercado de carbono do Amazonas

Governador Wilson Lima disse que os créditos têm foco na preocupação ambiental e no desenvolvimento social

Mariane Veiga

Publicado em: 16/05/2024 às 18:17 | Atualizado em: 16/05/2024 às 18:24

Em reunião neste dia 16 com representantes do Banco Mundial (Bird) e da entidade certificadora Verra, em Washington (Estados Unidos), o governador Wilson Lima apresentou o plano de mercado de crédito de carbono do Amazonas.

Conforme Lima, o projeto tem foco na preocupação ambiental e no desenvolvimento social.

Ele disse que o banco apoia o estado na comercialização de créditos de carbono. “Os técnicos da instituição estão nos ajudando a fazer essa estruturação para que a gente possa entrar nesse mercado do crédito de carbono de forma mais consistente e que possa ter os resultados que se espera no estado”

Segundo o governador, há outros dois projetos junto ao Banco Mundial, um de empréstimo para a reestruturação da dívida do estado e reorganização fiscal e outro é um programa de melhoria estrutural e modernização de processos de gestão.

Já para a certificadora de créditos de carbono, Lima apresentou as primeiras propostas de redução de emissões provenientes do desmatamento e da degradação florestal em unidades de conservação, anunciadas em março e abril.

Dessas, 21 propostas já foram aprovadas, com capacidade para gerar mais de R$ 8 bilhões em créditos de carbono.

“A gente iniciou uma tratativa para a certificação desses novos projetos que foram aprovados recentemente. São projetos na área de proteção ambiental que têm como contrapartida o investimento social para resolver problemas como energia, água, internet, saúde e educação. Eles estão intimamente ligados ao desenvolvimento social dessas comunidades”, disse o governador.

No Bird, a comitiva foi recebida por Benoît Bosquet, diretor regional de Desenvolvimento Sustentável, e por Genevieve Connors, gerente prática de Meio Ambiente, Recursos Naturais e Economia Azul, ambos da região da América Latina e do Caribe.

Já na Verra, o encontro presencial e on-line foi com a presidente e CEO interina, Judith Simon; com a representante regional da América Latina e Caribe, Susana Velez Haller; o diretor Jurídico, de Política e de Mercados, Robin Rix; entre outros atuantes da organização.

Leia mais

Governador e ex-ministras defendem potássio do Amazonas nos EUA

Outras agendas

Nos Estados Unidos, o governador cumpriu outras duas agendas.

Em Washington, Lima pediu para cinco congressistas apoio para instalar um consulado da embaixada dos Estados Unidos em Manaus para emissão de vistos de entrada no país.

Já no encontro do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em Nova York, o governador destacou que a operação do potássio no estado será a mais verde do mundo.

Fotos: Diego Peres / Secom que a comercialização desses créditos tem foco na preocupação ambiental e no desenvolvimento social da população_

O governador Wilson Lima reuniu-se, nesta quinta-feira (16/05), com representantes do Banco Mundial e da organização Verra. As agendas, em Washington (Estados Unidos), trataram principalmente do mercado de crédito de carbono no Amazonas, que se tornou realidade na atual gestão e avança com foco na preocupação ambiental e no desenvolvimento social.

Com a instituição financeira, o governador destacou o apoio à comercialização de créditos de carbono existentes e para a geração de novos. “Os técnicos da instituição estão nos ajudando a fazer essa estruturação para que a gente possa entrar nesse mercado do crédito de carbono de forma mais consistente e que possa ter os resultados que se esperam no estado”, destacou Wilson Lima.

O governador explicou que há outros dois projetos do Governo do Amazonas junto ao Banco Mundial, sendo uma operação de crédito para a reestruturação da dívida do estado e reorganização fiscal. Outro é o Pró-gestão, programa com foco na melhoria estrutural e modernização de processos para gerar mais economia e eficiência à gestão estadual.

Já para a maior certificadora de créditos de carbono do mundo, Wilson Lima apresentou as primeiras propostas de REDD+ (sigla para Redução de Emissões provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal) em Unidades de Conservação, anunciadas em março e abril. 21 propostas já foram aprovadas, com capacidade para gerar mais de R$ 8 bilhões em créditos de carbono.

“A gente iniciou uma tratativa para a certificação desses novos projetos que foram aprovados recentemente. São projetos na área de proteção ambiental que têm como contrapartida o investimento social para resolver problemas como energia, água, internet, saúde e educação. Eles estão intimamente ligados ao desenvolvimento social dessas comunidades”, ressaltou o governador do Amazonas.

Acompanhado nas duas agendas pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, o governador Wilson Lima destacou ainda que o Amazonas é o primeiro estado brasileiro a ter um sistema misto de REDD+: um focado na comercialização de créditos históricos (809,6 milhões de toneladas de carbono) resultantes de redução do desmatamento de anos anteriores; e um único no mundo para projetos em áreas de Conservação, gerando novos créditos.

No Banco Mundial, a comitiva foi recebida por Benoît Bosquet, diretor regional de Desenvolvimento Sustentável, e por Genevieve Connors, gerente prática de Meio Ambiente, Recursos Naturais e Economia Azul, ambos da região da América Latina e do Caribe.

Já na Verra, o encontro presencial e on-line foi com a presidente e CEO interina, Judith Simon; com a representante regional da América Latina e Caribe, Susana Velez Haller; o diretor Jurídico, de Política e de Mercados, Robin Rix; entre outros atuantes da organização.

Outras agendas nos EUA

Nos Estados Unidos, o governador também cumpriu outras duas importantes agendas. Ainda em Washington, Wilson Lima solicitou para cinco congressistas americanos apoio para instalar um consulado da embaixada dos Estados Unidos (EUA) em Manaus para oferta do serviço de emissão de vistos. Já no encontro do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em Nova York, o governador destacou que a operação do potássio no estado será a mais verde do mundo.

Foto: Diego Peres/Secom