Brasil e EUA são paraíso dos bilionários nas Américas

O Brasil ocupa o 2º lugar nas Américas, atrás dos EUA. O país teve o maior crescimento proporcional de fortunas, somando US$ 154,9 bilhões.

Diamantino Junior

Publicado em: 05/12/2024 às 19:04 | Atualizado em: 06/12/2024 às 10:10

O Brasil alcançou a marca de 60 bilionários em 2024, consolidando-se como o segundo país com mais integrantes no seleto grupo nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que lideram com 835. O dado faz parte do relatório “Billionaire Ambitions Report 2024”, divulgado pelo banco suíço UBS.

Com um aumento de 33% em relação a 2023, o Brasil adicionou 19 novos bilionários ao ranking, registrando a maior alta percentual na América em número de bilionários e no crescimento de sua riqueza. A soma das fortunas brasileiras alcançou impressionantes US$ 154,9 bilhões (R$ 927 bilhões), um salto de 37,7% em um ano.

Nos Estados Unidos, embora o crescimento tenha sido menos expressivo, o país ainda registrou um aumento de 11% no número de bilionários, com suas fortunas atingindo um total de US$ 5,838 trilhões (R$ 34,936 trilhões), um crescimento de 27,6% no mesmo período.

Comparações regionais

O Brasil segue à frente de países como Canadá e México em quantidade de bilionários, embora as fortunas acumuladas nesses países sejam superiores.

No Canadá, a riqueza dos bilionários soma US$ 213,3 bilhões (R$ 1,276 trilhão), enquanto no México atinge US$ 199,7 bilhões (R$ 1,195 trilhão).

Leia mais

Lirio Parisotto está de novo na lista dos bilionários da Forbes

Entre os vizinhos sul-americanos, o desempenho foi mais tímido.

A Argentina manteve seus quatro bilionários de 2023, o Chile perdeu um e agora conta com cinco, e o Peru, que tinha quatro bilionários, saiu do ranking.

Setores em alta no Brasil

Os novos bilionários brasileiros atuam em setores como agronegócio, tecnologia, bancos e transportes, reforçando o dinamismo econômico do país.

Mesmo com três nomes saindo da lista e um deixando o país, o Brasil demonstra força ao alcançar o maior aumento proporcional na região.

A liderança dos Estados Unidos e o protagonismo crescente do Brasil confirmam a posição das duas nações como potências econômicas na América.

Confira a lista dos dez mais

  1. Eduardo Saverin (Facebook): US$ 33,4 bilhões
  2. Vicky Safra e família (Banco Safra): US$ 18 bilhões
  3. Jorge Paulo Lemann e família (AB Inbev/3G Capital): US$ 14,5 bilhões
  4. Marcel Herrmann Telles e família (AB Inbev/3G Capital): US$ 9,8 bilhões
  5. Carlos Sicupira e família (AB Inbev/3G Capital): US$ 7,9 bilhões
  6. Fernando Roberto Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): US$ 6,2 bilhões
  7. Pedro Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): US$ 5,8 bilhões
  8. André Esteves (BTG Pactual): US$ 4,9 bilhões
  9. Miguel Krigsner (O Boticário): US$ 4,7 bilhões
  10. João Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): US$ 4,3 bilhões

Leia mais no g1

Fonte: Forbes