Apóstolo Terra Nova: distante do evangelho, perto da política

Líder religioso da igreja da Restauração, o apóstolo Renê Terra Nova vem dando mostras cada vez mais claras de seu interesse político e eleitoral. Nos bastidores do poder, ele já é considerado pré-candidato ao Senado para as eleições de 2026.

Mas, paradoxalmente, Terra Nova critica os que defendem “seus próprios interesses”. 

As principais sinalizações públicas nesse sentido é o distanciamento do apóstolo do Evangelho de Cristo e sua entrada na militância política nas redes sociais.

Trumpista e bolsonarista

Sua nova profissão de fé, agora, virou crença em Donald Trump e no ex-presidente Jair Bolsonaro.

O último post do apóstolo com teor político foi ao ar ontem, no Instagram. Desta vez, foi uma crítica ao encontro do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), com o presidente Lula da Silva (PT). Além disso, nessa audiência estava também o senador Omar Aziz (PSD).

Em relação a esse assunto, ele publicou três fotos. Na legenda, porém, sem citar nomes, ele ataca Aziz e o prefeito, acusando-os de terem ludibriado o povo de Manaus para se reeleger. 

“Se enrustir de direita para ludibriar o povo é o ato mais covarde na gestão de um líder”.

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Sem força política

Apesar de seu desejo político pessoal para cargo majoritário no Amazonas, Renê Terra Nova tem tido fracassos nas urnas.

A última foi com seu aliado Marcel Alexandre (PL), que não conseguiu se reeleger vereador de Manaus. Aliás, foi o religioso que orientou o parlamentar a trocar o Avante pelo partido de Bolsonaro.

O vereador era o principal nome da Restauração, e seu, nas eleições deste ano.

Perdeu, inclusive, para o vereador Jander Lobato (PSD), membro da denominação que conseguiu se reeleger sem a unção de Terra Nova.

Foto: reprodução/redes sociais