Após massacres, visitas a presos em Manaus caem pela metade

Publicado em: 30/01/2017 às 15:39 | Atualizado em: 30/01/2017 às 15:39
Nos finais de semana, os visitantes que iam ver os presos nos sete presídios de Manaus chegavam a 7 mil pessoas. Neste sábado e domingo, o primeiro liberado para a entrada de familiares depois dos acontecimentos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), Puraquequara e cadeia Vidal Pessoa, com 64 mortos, esse número caiu 48% (1.868 no sábado e 1.894 no domingo).
O número foi divulgado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) nesta segunda, dia 30. O secretário, tenente-coronel PM Cleitman Coelho, fez mudança na estratégia de visita, dividindo pavilhões para o sábado e domingo.
Duas mulheres de presos tiveram suas permissões de visita suspensas por 30 porque foram flagradas tentando passar telefone celular e dinheiro para seus parceiros.
São elas Lúcia Helena de Souza Santos (do preso Jackson Ribeiro do Nascimento) e Alessandra Santos da Silva (Humberto Pereira de Freire Neto).
No domingo, Kamila Daiane Pena Thomé tentou entrar com porções de droga na vagina para Ivanilson Calheiro Amorim. Sua visita agora também está suspensa por 30 dias.
Foto: Divulgação/Seap