8 de Janeiro: golpista de Bolsonaro deixa DNA e pena deve aumentar

MPF já fez pedido ao STF. Saiba que rastro ele deixou

STF pronto para julgar seis golpistas que podem pegar 30 anos de cadeia

Mariane Veiga

Publicado em: 09/04/2024 às 23:10 | Atualizado em: 09/04/2024 às 23:17

O Ministério Público Federal (MPF) pediu o aumento da pena de Jony Figueiredo da Silva, de 43 anos, um dos investigados pelos atos golpoistas de 8 de Janeiro, depois que a perícia encontrou o DNA do homem em um boné deixado dentro do Congresso Nacional.

De acordo com o Poder360, o material prova, segundo o MPF, que ele estava no momento de depredação do prédio.

Em um primeiro momento, Jony foi denunciado por incitação ao crime, associação criminosa e preso em flagrante no acampamento em frente ao QG (Quartel-General do Exército) em 9 de janeiro.

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Com a nova evidência, ele é agora acusado de mais cinco crimes: entre eles, associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Depois dos ataques, agentes do Instituto de Criminalística da Polícia Federal (PF) recolheram evidências no plenário da Câmara dos Deputados, onde encontraram um boné amarelo que tinha vestígios genéticos do acusado.

Segundo o MPF, Jony esteve “efetivamente no Congresso Nacional, participando ativamente e concorrendo com os demais agentes para a destruição dos móveis que ali se encontravam”.

O caso começou a ser analisado em 5 de abril em plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) e pode durar até 12 de abril.

O ministro-relator, Alexandre de Moraes, votou a favor de receber o aditamento da denúncia. 

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Foto: reprodução/Senado