ZFM: edital tem R$ 25 milhões para startups de bioeconomia na Amazônia
A Lei de Informática (nº 8.387, de 1991) determina que as empresas de tecnologia e telecomunicação da ZFM invistam ao menos 5% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 10/06/2025 às 09:55 | Atualizado em: 10/06/2025 às 09:57
O Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), da Suframa, está buscando startups com projetos de bioeconomia na Amazônia para investimento de R$ 25 milhões.
Dessa forma, os aportes podem variar entre R$ 1 milhão a R$ 10 milhões e pretendem contemplar 10 iniciativas.
Conforme a Capital Reset, o edital busca fomentar soluções que promovam sustentabilidade ambiental, geração de renda, uso inovador da biodiversidade amazônica e inclusão produtiva.
“Vamos apoiar projetos que já estão operando para que eles cresçam e ganhem escala”, diz Carlos Gabriel Koury, diretor técnico do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), que coordena o programa.
Desse modo, idealizado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o PPBio tem como objetivo incentivar investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) das empresas do Polo Industrial de Manaus para geração de novos produtos, serviços e negócios voltados à bioeconomia amazônica.
Sobretudo, a Lei de Informática (nº 8.387, de 1991) determina que as empresas de tecnologia e telecomunicação da Zona Franca de Manaus invistam ao menos 5% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento.
Para receberem investimento do programa, os negócios precisam desenvolver atividades relacionadas às áreas de:
- (1) biologia sintética, engenharia metabólica, nanobiotecnologia, biomimética e bioinformática;
- (2) processos, produtos e serviços destinados aos diversos setores da bioeconomia;
- (3) tecnologias de suporte aos sistemas produtivos regionais ambientalmente saudáveis;
- ou (4) tecnologias de biorremediação, tratamento e reaproveitamento de resíduos.
Ainda segundo a informação da Reset, além do aporte financeiro em troca de uma participação acionária, as startups selecionadas vão receber suporte, mentoria, recursos e rede de contatos da Axcell e do Idesam para acelerar seu desenvolvimento e impacto.
Assim sendo, o PPBio vai contemplar projetos na Amazônia Ocidental (que abrange os Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima) e do Amapá.
Então, as startups interessadas têm até o dia 29 de julho para enviarem suas propostas por meio do formulário disponível no site https://www.axcellam.com.br/edital
Leia mais em Capital Reset/Uol.
Leia mais
Amazônia: bioeconomia atrai bilhões e impulsiona negócios da floresta
Foto: Amazônia Revelada/arquivo/divulgação