Violência explode e Equador põe provÃncias em situação de emergência
A fuga de um lÃder criminoso de uma prisão desencadeou uma investida violenta de grupos de narcotraficantes.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 23/05/2024 Ã s 11:05 | Atualizado em: 23/05/2024 Ã s 11:05
Após a violência piorar, o Equador declarou ontem (22) estado de exceção em sete das 24 provÃncias do paÃs, nas últimas semanas com vários massacres.
Naquele paÃs, o governo, que mantém uma luta contra as gangues do narcotráfico desde janeiro. Como informa o UOL.
Dessa forma, segundo o documento divulgado pela presidência, a emergência, que permite o envio de militares à s ruas, foi decretada por 60 dias para as provÃncias costeiras de Guayas, El Oro, Santa Elena, Manabà e Los RÃos, e as amazônicas de SucumbÃos e Orellana, além da população de Camilo Ponce EnrÃquez (na andina Azuay),
Desse modo, o decreto considera que nessas áreas “se intensificaram atos de violência sistemática, perpetrados por grupos de violência organizada, organizações terroristas e indivÃduos beligerantes não estatais”.
Conforma a publicação, no âmbito do estado de exceção, o presidente Daniel Noboa, no cargo desde novembro passado, suspendeu os direitos à inviolabilidade do domicÃlio e da correspondência.
A princÃpio, em janeiro, a fuga de um lÃder criminoso de uma prisão desencadeou uma investida violenta de grupos de narcotraficantes.
Com isso, resultou em motins nas prisões, ataques contra a imprensa, explosões de carros-bomba, a retenção temporária de cerca de 200 agentes penitenciários e policiais, bem como em cerca de vinte mortos.
Como resultado, o governo de Noboa decretou então um estado de exceção, que durou os 90 dias permitidos pela lei. Além disso, ele declarou o paÃs em conflito armado interno, que de acordo com a Corte Constitucional pode ser por tempo indefinido.
Então, sob esse decreto, foi ordenado aos militares que neutralizassem cerca de vinte gangues criminosas com vÃnculos com a máfia albanesa e cartéis do México e da Colômbia, rotuladas de “terroristas” e “beligerantes”.
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Foto: reprodução/YouTube