Venda de motocicletas impulsiona balança do Amazonas

Painel da Balança Comercial, elaborado pela Sedecti, revela os principais destinos e produtos comercializados pelo estado no mês.

Exportações de motocicletas

Bruna Lira, da Redação do BNC Amazonas 

Publicado em: 24/04/2025 às 19:00 | Atualizado em: 24/04/2025 às 22:09

Em março de 2025, o Amazonas movimentou US$ 1,42 bilhão em sua Corrente de Comércio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti). Do total, as exportações somaram US$ 65,84 milhões.

Já as importações alcançaram US$ 1,36 bilhão. Esses produtos, em sua maioria, abastecem a Zona Franca de Manaus e o comércio regional.

Nesse contexto, a Argentina se destacou como principal destino das exportações amazonenses. O envio de motocicletas e ciclos com motor de pistão respondeu por 64,81% do total exportado ao país. O valor chegou a US$ 5,47 milhões.

Em seguida, a Alemanha ocupou o segundo lugar no ranking. O destaque foi o ouro em formas semimanufaturadas, que somou US$ 7 milhões. Esse produto representou 90,25% das exportações para o país europeu.

Por outro lado, no campo das importações, a China manteve a liderança. O destaque ficou por conta dos suportes gravados, cujo valor totalizou US$ 93,28 milhões. Esse item representou 15,34% do total importado.

Além disso, os Estados Unidos apareceram como o segundo maior fornecedor. O país exportou US$ 17,71 milhões em copolímeros de etileno e alfa-olefina, o que correspondeu a 18,03% das importações vindas de lá.

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Presidente Figueiredo

No interior do estado, Presidente Figueiredo liderou as exportações. O município enviou US$ 3,39 milhões em ferro-ligas para a China. Logo depois, Itacoatiara ficou em segundo lugar. A cidade exportou US$ 1,94 milhão em soja triturada para a Tailândia. Além disso, também se destacou nas importações. Comprou US$ 16,44 milhões em óleos de petróleo da Rússia.

Adicionalmente, Rio Preto da Eva apareceu entre os destaques. O município registrou US$ 335 mil em importações de polímeros de etileno. Os produtos vieram dos Estados Unidos.

De acordo com o assessor econômico da Sedecti, Alcides Neto, os números comprovam a força da indústria local. “A Zona Franca segue como motor da economia do estado”, afirmou.

Por fim, o monitoramento desses dados é feito mensalmente pelo Departamento de Estatística e Geoprocessamento (Degeo), da Seplan/Sedecti. O estudo tem como objetivo acompanhar a evolução do comércio exterior do estado e orientar estratégias para o desenvolvimento econômico do Amazonas.

Com informações da Assessoria de Comunicação

Foto: Bruno Leão/ Sedecti