Sindicato culpa só policiais por estupro de presa em viatura no Amazonas

O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Amazonas (Sinspeam) divulgou nota pública nesta terça-feira (30 de julho) responsabilizando exclusivamente policiais militares pelo estupro de uma mulher custodiada durante uma transferência do município de Humaitá para Manaus, ocorrido no dia 18 de julho de 2025.

O crime, conforme o sindicato, aconteceu dentro de uma viatura oficial da segurança pública, e a vítima relatou ter sido violentada no trajeto.

Na nota, o sindicato repudia veementemente a citação de um “agente penitenciário” como envolvido no crime, alegando que a nomenclatura está incorreta e que os profissionais do sistema prisional já têm seus cargos transformados constitucionalmente em policiais penais.

A entidade afirma que os policiais penais que participaram da escolta não estavam na mesma viatura em que ocorreu a violência sexual.

“É inadmissível que os policiais penais, que não estavam na mesma viatura que conduzia a vítima, sejam acusados de qualquer delito”, diz trecho da nota.

Veja a nota

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Mais um escândalo

O sindicato também manifesta indignação diante da gravidade do crime, classificando-o como um “ato repugnante” que “afronta a Justiça, a segurança da sociedade e a custódia de pessoas privadas de liberdade no Amazonas”.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que acompanham o depoimento da vítima e apuram a responsabilidade dos envolvidos.

A Secretaria de Segurança Pública ainda não se manifestou sobre a responsabilização individual dos agentes que conduziam a vítima de mais um caso que expõe o comando do sistema.

Foto: reprdoução/vídeo