Seca revela imagem de deserto em lago da Amazônia

Açutuba, 27 de outubro de 2024. Lago desapareceu. Veja como ele era antes das secas extremas dos últimos dois anos

Açutuba:Iranduba (AM), outubro de 2024

Wilson Nogueira, do BNC Amazonas

Publicado em: 30/10/2024 às 05:43 | Atualizado em: 30/10/2024 às 09:58

A seca estrema na Amazônia antecipa o que será definitivo dentro de pouco temo, caso as políticas públicas globais que podem adiar o fim do mundo permaneçam no papel.

As COPs não geram os resultados que prometem. O avanço da poluição da atmosfera do planeta, em razão de ações humanas, avança e presentifica a era dos extremos climáticos. Com isso, anuncia que o antropoceno não é mais apenas uma ameaça.

Os resultados da economia de planeta, arrasado, estão em qualquer lugar para o qual se move o olhar.
A flor que nasce na Antártida e a transformação de rios em desertos na Amazônia comunicam que o planeta da forma como o conhecemos hoje, cheio de vidas, está em perigo.

A Terra não vai sumir, quem está em situação de iminente desaparecimento são os seres vivos, entre eles, os humanos.

A quantidade e intensidade dos furacões, das cheias e vazante dos rios, do derretimento das geleiras dos polos e a transformação de florestas em desertos são manifestações de que “os mundos” dos humanos estão desabando e arrastam com eles outros mundos de viventes.

E o planeta, em si, continuará vivo certamente.

Açutuba, Iranduba (AM), antes e depois dos extremos climáticos

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Açutuba:Iranduba (AM), outubro de 2024
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Foto: Wilson Nogueira
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