Rios Negro, Solimões e Amazonas enchem amazonenses de otimismo

Níveis dos rios sobem e a expectativa para o período de cheia é positiva.

Adrissia Pinheiro, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 04/12/2024 às 12:02 | Atualizado em: 04/12/2024 às 12:02

A enchente traz otimismo e perspectivas positivas para comunidades ribeirinhas, que pelo segundo ano seguido sofreram e tiveram altos prejuízos com vazantes históricas.

Neste momento, o igualmente importante rio que vem tendo recuperação mais lenta é o Madeira, mas na cabeceira já traz boa notícia.

Porto Velho, a capital de Rondônia, por exemplo, já liberou o porto para operações após dois meses fechado.

Rio Solimões vaza em Tabatinga, mas vem com tudo em Tefé e outras cidades

O rio Solimões, em Tabatinga, na fronteira com Colômbia e Peru, onde nasce, registrou aumento expressivo nas últimas semanas.

Em novembro, o nível passou de -0,81 metro, no dia 1º, para 3,31 metros no dia 30. Já em dezembro, o avanço foi ainda mais notável: nas últimas 24 horas, o Solimões subiu 15 centímetros, atingindo neste dia 4 a marca de 4,24 m.

Em Itacoatiara, o rio Amazonas também segue em elevação.

Desde ontem, o nível subiu 7 cm, alcançando a cota de 1,95 m, indicando tendência de boa enchente.

Na capital Manaus, o rio Negro acompanhou a movimentação dos outros rios.

De ontem para este dia 4, o nível subiu 8 cm, atingindo 14,57 m acima do nível do mar.

Esse aumento gradual anima ribeirinhos e comerciantes que dependem do rio para transporte e abastecimento.

O comportamento dos rios reforça o otimismo para o próximo período de cheia, pelo menos até maio de 2025.

Dessa forma, a expectativa é que os níveis continuem subindo, retomando o papel dos rios como as “estradas” que mantêm a vida e a economia do Amazonas pulsando.

Foto: divulgação