Parintins: bebê morre no ventre e família acusa hospital de negligência
Conforme outra mãe, este é o segundo caso de morte de bebê no ventre no Padre Colombo neste mês

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 14/11/2023 às 23:31 | Atualizado em: 14/11/2023 às 23:33
A família de uma jovem de 24 anos acusou o hospital Padre Colombo, de Parintins, de negligência médica depois que o bebê morreu no ventre porque o parto teria passado da hora.
Conforme a mãe, a filha procurou o hospital por três vezes nos últimos 12 dias, desde 1º de novembro.
Em todas elas a grávida teria sido mandada para casa porque ainda não teria a dilatação do colo do útero necessária para o parto normal.
Em uma dessas idas ao hospital, no dia 6, a grávida ainda ficou internada por dois dias, segundo sua mãe. E no dia 12 foi novamente orientada a voltar para casa pelo mesmo motivo das vezes anteriores. Contudo, agora, médico atestado normalidade na gravidez e que o bebê “estava dormindo”.
De acordo com a mãe da jovem, o bebê estava morto porque passou da hora do parto. Isso foi constatado em outro hospital da cidade, o Jofre Cohen, disse ela.
“Lá no Padre Colombo disseram que ela estava com 38 semanas e aqui no Jofre foram verificar que estava com 42 semanas”.
Como resultado, foi neste segundo hospital que feita cirurgia para retirada do natimorto, neste dia 14.
“Foi negligência médica porque eu falei para o médico que era o primeiro filho dela e sabia que nem todas as mulheres sentem dor. Ela estava toda inchada e nós confiamos no médico, pensando que estava tudo bem. E na verdade não estava”, disse a mulher.
Ela afirmou que a filha fez o pré-natal, com 11 consultas.
Leia mais
Deputada tenta liberar recursos do governo a hospital de Parintins
Segundo caso no mês
Conforme outra mãe, este é o segundo caso de morte de bebê no ventre no Padre Colombo neste mês.
O outro foi no dia 1º, quando o hospital estava com o pagamento de médicos atrasado. A grávida ainda foi levada para o Jofre Cohen, mas não possível evitar a morte do bebê.
Naquela oportunidade, o hospital Padre Colombo disse em nota que “em razão do tempo gestacional com necessidade de parto cesárea, diante da falta de médico anestesista no local, foi imediatamente encaminhada para a unidade hospitalar mais próxima”.
Agora, a direção foi novamente procurada, pelo telefone de final 6006, mas não houve atendimento. O espaço fica assegurado para manifestação.
Foto: Divulgação