Operação Ágata destrói dragas de garimpeiros no Amazonas
Forças Armadas e órgãos de fiscalização também apreenderam mercúrio e armas.

Adrissia Pinheiro, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 26/05/2025 às 10:28 | Atualizado em: 26/05/2025 às 11:59
A operação Ágata Amazônia 2025, do comando conjunto Apoena, em coordenação com órgãos de fiscalização e segurança e apoio das Forças Armandas, contra crimes ambientais, nos últimos três dias apreendeu e destruiu dez dragas utilizadas no garimpo ilegal no Amazonas.
A operação, conduzida pelo comando conjunto Apoena e coordenada pelo Ministério da Defesa, atua de forma integrada com apoio da Polícia Federal (PF) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O esforço conjunto inclui patrulhamento fluvial, inspeções navais e uso de aeronaves de reconhecimento para garantir respostas rápidas às atividades ilícitas.
No sábado, 24 de maio, uma grande estrutura irregular foi identificada no rio Puruê, próximo ao paraná do Cunha, no Amazonas.
No local, as equipes encontraram uma draga, um empurrador e uma balsa abastecida com combustível, além de armamento irregular e cerca de 1,154 kg de mercúrio, substância tóxica usada na extração de ouro.
Todo o material foi apreendido, e os equipamentos destruídos, conforme os protocolos legais.
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Lado humanitário
Além do combate ao crime, a operação também tem caráter humanitário.
Já foram realizadas mais de 45 mil assistências médicas e distribuídos cerca de 110 mil medicamentos em aproximadamente 50 comunidades indígenas e ribeirinhas.
Com área de atuação superior a 510 mil quilômetros quadrados — equivalente ao território da Espanha — a operação Ágata Amazônia 2025 reafirma o compromisso do Estado brasileiro com a proteção da floresta, das populações tradicionais e do enfrentamento aos crimes transfronteiriços e ambientais.
Fotos: divulgação